
Setor de apostas cresce no Brasil e rebate críticas com dados sobre empregos e tributos
Artigo no Poder360 destaca importância econômica do mercado de iGaming e rebate percepções equivocadas sobre o setor
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Desde a regulamentação das apostas de quota fixa, o Brasil se tornou um dos três maiores mercados mundiais de jogos online, conforme dados citados por José Francisco Manssur e Ana Carolina Monguilod em artigo publicado nesta quarta-feira (25) no portal Poder360. Segundo o texto, a receita global do setor ultrapassou US$ 100 bilhões em 2023, com projeção de atingir US$ 136 bilhões até 2029. No Brasil, esse avanço resultou na criação de mais de 300 mil empregos diretos e indiretos apenas no último ano.
Os autores ressaltam que a exigência legal de sede e operação em território nacional impulsionou a geração de empregos qualificados, como desenvolvedores, operadores e analistas de risco. Além disso, as operadoras também foram responsáveis pela ampliação de serviços terceirizados, como call centers em português com atendimento 24 horas. Para os especialistas, é equivocado considerar que, por atuar em ambiente digital, o setor não gera impactos econômicos concretos.
Outro ponto central do artigo é a tributação. Manssur e Monguilod afirmam que o setor paga muito mais do que os “12%” frequentemente mencionados. Somente com outorgas, as operadoras já contribuíram com R$ 2,3 bilhões, além de arcarem com IRPJ, CSLL, PIS/Cofins, ISS e encargos sobre folha de pagamento. Segundo os autores, a carga efetiva pode ultrapassar 60%, uma das mais elevadas da economia nacional.
Diante das críticas recorrentes e do cenário pré-eleitoral de 2026, os especialistas recomendam maior união do setor. Eles defendem a criação de uma entidade representativa que combata informações falsas de forma ágil e eficaz. “Permitir que mentiras prevaleçam, ou acreditar – de forma soberba e quase infantil – que desaparecerão sozinhas com o tempo, é uma péssima aposta”, concluem no artigo.
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