INSS avalia investigar gastos de aposentados com apostas esportivas
Presidente do INSS propõe parceria com o IBGE para avaliar impacto das apostas nos orçamentos dos aposentados e beneficiários do BPC
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Na última semana, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, destacou a preocupação sobre o impacto das apostas online nos beneficiários do órgão. Um estudo do Banco Central revelou que, em agosto, os beneficiários do Bolsa Família gastaram cerca de R$ 3 bilhões em apostas, acendendo um alerta sobre o uso de recursos limitados em atividades de risco.
Stefanutto enfatizou a vulnerabilidade dos beneficiários de menor renda, como os que recebem o Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC/LOAS), reforçando que, com uma média de rendimento de R$ 1.900, os aposentados dependem desse valor para despesas essenciais. O presidente observou que esses recursos, quando direcionados para apostas, podem comprometer o orçamento familiar e agravar a condição financeira.
Para avaliar melhor o impacto, o INSS pretende realizar uma análise aprofundada e buscará apoio do IBGE para entender o perfil de gastos dos beneficiários com jogos de azar. A intenção é construir estratégias para proteger esses cidadãos contra possíveis perdas financeiras que possam resultar do uso inadequado de seus benefícios.
Stefanutto defendeu que o INSS precisa atuar de forma mais ativa, realizando campanhas educativas e promovendo a conscientização financeira entre os beneficiários. A meta é mitigar os riscos e ajudar os aposentados a fazer escolhas financeiras mais saudáveis.
A iniciativa mostra o esforço do INSS em buscar soluções preventivas para evitar que aposentados e outros beneficiários se envolvam em comportamentos de alto risco que possam comprometer seu bem-estar financeiro e social.
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